O Futuro da Educação
“A nossa politica educacional baseia-se em duas enormes falácias. A primeira é a que considera o intelecto como uma caixa habitada por ideias autónomas, cujos números podem aumentar-se pelo simples processo de abrir a tampa da caixa e introduzir-lhe novas ideias. A segunda falácia, é que, todas as mentes são semelhantes e podem lucrar com o mesmo sistema de ensino”
“ Os grandes homens não podem fazer-se por encomenda por qualquer método de ensino por mais perfeito que seja. O que podemos esperar fazer é ensinar todo o indivíduo a atingir todas as suas potencialidades e tornar-se completamente ele próprio.”
In “Sobre a democracia e outros estudos” Aldous Huxley
Sugiro vivamente a leitura deste livro e a sua reflexão!
Na Guerra da Comunicação - Parte IIO mesmo acontece numa pesquisa bibliográfica na internet. Duas ou três palavras chave e surgem de imediato milhares de sites desconhecidos. Serão relevantes para mim? Terão a verdade, o interesse e actualidade que me interessa? A incerteza da informação...
Logo ligo o filtro metendo a quinta...e começo.
Depois mudo de idioma. E porque sei que há sempre algo mais, a minha curiosidade atira-me para outro mundo. Mas porque não percebo bem peço ajuda aos sentidos: a estética? a font? o título? Inconscientemente sou ainda influenciado pela comunicação da sala dos computadores, o ruído das máquinas, do tempo e da minha disposição.
No fim, quem faz a minha boa batalha é a inspiração e finalmente aponto com as minhas armas, os dedos, à globalização com um pouco de doce de geleia para que me sensibilize as palavras enquanto me besunto de aromas e sabores- e assim só entre estes certos prazeres posso jogar com a comunicação do Universo!
Na Guerra da Comunicação - Parte I
Na minha cabeça sinto velocidade, transformação, actualização e instabilidade; luzes urbanas a distenderem-se pelos vários países do mundo; instantes de informação e ideias cospidas de infinitos pontos do globo sem um receptor amigo.
Onde estão os pombos correio? E o descanso matinal onde sós, conversavamos com as árvores ou os melros dos gerânios primaveris?
Pois intimamente vou transformando a realidade numa selecção de visões mais abstratas e simples. Ignoro os restantes fragmentos da realidade que desconheço, que não posso entender ou simplesmente não me interessam.
O exagero dos processos humanos nas ruas, os diálogos da sociedade sem cordas vocais parecem atingir-me timidamente ao longo dos dias, ao longo dos anos tornando-se numa guerra invisivel contra as minhas certezas, a minha aprendizagem, e o sincero caminho.
Como esclareceria Beethoven a sua música neste século? O próprio amor parece duvidar-se da sua essência, o próprio caminho das coisas simples distorcem-se em matérias estranhas que se guardam para sempre nos nossos sonhos. A história do bom e do mau parece não encaixar bem nesta história do mundo confuso e subjectivo. Torna-se para mim mais importante acreditar.
Só assim poderemos curar "o medo de existir" não?